

J Jovens de 16 a 25 anos já passam de 10% na bolsa.
Olá, Carol Stange por aqui com uma notícia muito bacana para te dar: você sabia que mais de 166 mil jovens de 16 a 25 anos investem na bolsa de valores? Esse número representa mais de 10% das pessoas que aplicam seu dinheiro na B3, nossa Bolsa de Valores brasileira. Parece pouco, mas, há dois anos, menos de 18 mil pessoas dessa faixa etária investiam em ações ou em outros produtos de renda variável, como fundos imobiliários, por exemplo. Na época, o número não chegava a 3% do total.
Três fatores favoreceram esse aumento: o acesso à informação, por meio de canais de YouTube e páginas de influenciadores, à reforma da Previdência, que mostrou a necessidade de se fazer uma poupança de longo prazo; e à queda da taxa de juros, que tornou a renda fixa menos rentável.
No caso dos jovens, há uma vantagem enorme que não deve ser menosprezada: o tempo pela frente para investir. Essa vantagem permite que os jovens arrisquem mais na escolha dos investimentos. Eu, por exemplo, já não posso ter tanto risco na minha carteira, porque tenho menos tempo para reverter a perda e além disso, tenho casa e dependentes para manter, por exemplo. É o tempo também o principal fator que favorece a acumulação: quanto antes começam os aportes, mais capital é acumulado, mais juros sobre juros se ganha.
Na minha opinião, o aumento da participação dos jovens na bolsa está só no começo. Mas para que não ocorram prejuízos financeiros desnecessários no início da vida desse jovem investidor, é preciso começar a educação financeira dentro de casa. Uma criança já pode ser apresentada ao mundo dos investimentos através de uma conta gratuita em uma consultoria de investimentos (desde que com um representante legal e uma conta corrente), o que é um ótimo começo para, assim que receber os primeiros salários, o adolescente dê continuidade ao processo de educação financeira que recebeu na infância.
Um beijo e vejo você no próximo conteúdo sobre educação financeira infantil. Ate mais!
Que tal? Ao incentivar e orientar nossas crianças a gerenciar o dinheiro em passeios como idas ao shopping, ao cinema e mesmo aos restaurantes, nós conseguimos mostrar que tudo aquilo tem um preço.
⠀
Separe uma verba e faça os combinados ANTES de sair de casa. Explique que aquele dinheiro terá que ser o suficiente para bancar todo o passeio (e se mantenha firme – é uma aula na prática 😉💟).
⠀
Ver como o dinheiro funciona na realidade é uma das melhores maneiras de ensinar as crianças a lidarem com ele e entenderem sua importância. Ao perceberem o dinheiro indo embora nas COMPRAS PLANEJADAS (os ingressos, por exemplo) e na compra dos EXTRAS (uma pipoca superdimensionada ou bebidas), os pequenos passarão a ter mais consciência sobre esses gastos, que antes saíam do bolso dos pais quase que de forma mágica.
⠀
Educação financeira infantil aqui é na prática! #comoenriquecerseufilho por Carol Stange
É importante que os pais estejam alinhados sobre as diretrizes da educação financeira da criança.
De nada vai adiantar querer ensinar sobre dinheiro se o filh@ entende que quando um dos pais lhe nega o presente, o outro cede.
Antes de iniciar qualquer tipo de educação financeira do filh@, o casal deve definir algumas regras mínimas para não haver conflitos, como por exemplo:
Não tenha dó. A criança se sente segura ao ver os pais unidos nas orientações e em comum acordo com os limites estabelecidos.