Como engajar (de verdade) nossos filhos na vida financeira familiar?
Falamos dentro de casa sobre a necessidade de economizar, poupar e investir, mas como engajar de verdade nossos filh@s no Planejamento Financeiro Familiar?
Separei algumas dicas práticas a seguir para ajudar você nessa missão!
1 – Crie metas ESPECÍFICAS, mas prêmios COLETIVOS.
O filho mais novo pode ser o “guardião da luz”; é ele quem fiscalizará as luzes acesas desnecessariamente pela casa. O filho mais velho pode ser o responsável por administrar o uso de algum item estocado afim de evitar compras antecipadas sem necessidade.
Controles feitos e metas cumpridas, ao final do período toda a família ganha um prêmio. Pode ser um jantar especial seguido de sessão cinema, picnic no jardim, guerra de almofadas, noite do pijama com direito a acampamento na sala de jantar (por que não?😅).
2 – Adote os 5Rs dentro de casa.
Reuse, Repense, Recuse, Reduza e Recicle. Incentive todos da família a verificarem os 5Rs antes de pedir para comprar ou descartar itens do uso cotidiano.
“Isso é possível ser reutilizado? Seu consumo, reduzido? Será que eu preciso mesmo disso? Posso encontrar outra finalidade para esse mesmo item? Ele é sustentável e pode retornar para a natureza ou como outro produto?”
Uma informação bacana é que as crianças já têm ouvido sobre os 5Rs – essa discussão tem sido estimulada nos ambientes escolares, e sem dúvidas, repensar na nossa forma de consumir é uma das chaves para transformar o nosso planeta em um mundo cada vez mais sustentável.
3 – Seja transparente.
É preciso ser honesto sobre a situação financeira familiar. Falta dinheiro, o orçamento está justo ou há sobras?
Eu sempre gosto da ideia de criar um quadro em uma área comum da casa para que o controle de gastos seja acompanhado por todos da família. Para os filhos maiores, um gráfico em forma de linha pode ser o suficiente para transmitir o status do plano; já se estivermos falando de crianças pequenas, um painel colorido é melhor assimilado.
Dessa forma, todos podem acompanhar a evolução das finanças da família e saber o quão próximos estão de realizar determinado objetivo (e ganhar um prêmio!).
4 – Use a mesada de forma sábia.
A mesada não é pagamento por tarefas domésticas, prêmio por bom comportamento ou incentivo para boas notas escolares.
A mesada é uma oportunidade de ouro de tornar a educação financeira um hábito desde cedo ao abrir caminhos para conversas familiares sobre poupança, economia, a diferença entre desejos e necessidades, investimentos, planejamento futuro.
E não se engane: o valor da mesada deve ser baixo mesmo. O objetivo é que a criança aprenda como administrar seus recursos exercendo a arte de fazer escolhas; e a sobra de recursos não favorece esse aprendizado, certo?
5 – Aprendam juntos sobre finanças
Esqueça aulas sérias e técnicas! Filmes e livros são ótimas oportunidades para que todos aprendam juntos sobre finanças e ainda de uma forma divertida ou que incentive a reflexão.
É possível também aproveitar temas que aparecem em novelas, jornais e até mesmo histórias que circulam nos círculos de amizade para puxar o tema e estimular a discussão. Lembre de evitar julgamentos nessa hora e incentivar a troca de ideias.
Um beijo e vejo você no próximo conteúdo sobre #educacaofinanceirainfantil Até mais! 💟
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